Com a orientação das professoras Vanucia,
Gardenha e Raimena, com base no Componente Curricular de Língua Portuguesa e
Literatura, os alunos do ensino médio do Centro de Ensino Chagas Costa em
Igarapé Grande-Ma, realizaram na sexta feira (14/10/16) o I SARAU GÓTICO, um evento que mobilizou não só os alunos participantes mais
toda escola que deu todo apoio a partir do cenário.
Centenas de pessoas puderam assistir uma grande apresentação idealizada pelas professoras de língua Portuguesa, Vanúcia, Gardenha e Raimena e realizada pelos os alunos do ensino médio do Centro de Ensino Chagas Costa em Igarapé Grande Maranhão.
Centenas de pessoas puderam assistir uma grande apresentação idealizada pelas professoras de língua Portuguesa, Vanúcia, Gardenha e Raimena e realizada pelos os alunos do ensino médio do Centro de Ensino Chagas Costa em Igarapé Grande Maranhão.
Nos últimos anos, temos visto um grande número de informações
sendo divulgadas sobre “góticos”.
Originalmente, o termo gótico significa apenas relativo a Godos ou
proveniente deles. Porém, é notório que o termo é utilizado, pelo menos, desde
o século XV, para designar algo que não possui relação com seu significado
primitivo. Mais é aplicado como “sinônimo” de imaginativo, irracional; “que ousa
penetrar nas trevas da mente e apresentar a terrível condição humana”. O termo
divulgado pela mídia e adotado por algumas bandas prevalece a partir de
1983/84.
A subcultura gótica é
um movimento sócio-cultural envolvido num contexto artístico e comportamental,
que abrange manifestações artísticas como a música, literatura, cinema, artes
plásticas e vestuário (moda), entre outras expressões. Estes elementos atuam de
modo a intensificar e multiplicar os outros componentes.
A origem da
subcultura gótica ocorreu nos primeiros anos da década de 1980. Porém, suas
influências primitivas encontram-se no movimento romântico do século XIX.
O Romantismo foi um movimento literário que começou no final
do século XVIII, na Europa, quando alguns escritores abandonaram as regras de
composição e estilo dos autores clássicos, e passaram a falar da natureza, do
sofrimento amoroso num tom pessoal e repleto melancólico, fazendo da
literatura uma forma de desabafo sentimental. Essa nova tendência começou na
Alemanha, chegou à Inglaterra e à França, estendendo-se para outros países como
Portugal e Brasil.
No Brasil, o período histórico era marcado por um
sentimento nacionalista, em especial pelo fato marcante que foi a
Independência, em 1822. Encontramos, pois, elementos que caracterizam o
período, presente nas obras do autor romântico Gonçalves Dias. Exemplo Máximo da exaltação da
Pátria!
Contudo, a segunda geração romântica é marcada
por uma postura de exagero sentimental que a tornou inconfundível, conhecida
como ultrarromantismo ou mal do século. Os poetas não se apegavam aos temas e
postura do Romantismo nacionalista-indianista pelo contrário, os desprezavam. O
ultrarromantismo foi um movimento literário que aconteceu na segunda metade do
século XIX, caracterizando-se pelo pessimismo, melancolia que levava ao tédio
da vida e, consequentemente, ao desejo da morte, ao fatalismo. A natureza era
triste e ia até ao fúnebre, ao macabro, com fantasmas, sepulturas, ajustando–se
ao estado de alma do poeta. A intensidade dos romances e com que o “eu” interior dos personagens era descrita
acabavam se destacando no estilo gótico.
Produzida em prosa, a literatura gótica foi introduzida no
Brasil pelo escritor Álvares de Azevedo. Na Europa, tiveram ligações com
essa tendência Charles Baudelaire, pós-romântico, e Mallarmé, um dos pais
do Simbolismo francês; nos Estados Unidos, o poeta e prosador romântico Edgar
Allan Poe; no Brasil, os simbolistas Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães e o
pré-modernista Augusto dos Anjos.
Os alunos Aenes, Carlos e Deborah foram os mestres de cerimonia que conduziu todo evento.
A aluna Antônia Regiane do do 2º ano B, abriu oficialmente I SARAU GÓTICO recitando o monólogo "CORAÇÃO SOLITÁRIO", do pseudo Shell.
Antônia Regiane |
Os alunos do 1º ano B coreografando a música GIVE
ME LOVE, de Ed Sheeran, lançada em 2014, que é uma excelente
representação da fusão entre o romântico e o gótico.
Edgar Allan Poe muito contribuiu para a consolidação literária do
romantismo. E suas obras mais conhecidas são góticas,[24]. Seus temas mais recorrentes lidam com
questões da morte, incluindo sinais físicos dela, os efeitos da decomposição,
interesses por pessoas enterradas vivas, a reanimação dos mortos e o luto.[26] Muitas
das suas obras são geralmente consideradas partes do gênero do romantismo sombrio, uma reação
literária ao transcendentalismo,[27] do qual
Poe fortemente não gostava. E para
conhecermos um pouco de sua extraordinária veia poética , ouvieremos “O poema SÓ, com Lucas
Nascimento do 1º ano B, uma obra típica
da 2ª geração romântica e muito conhecida no mundo gótico.
Augusto dos anjos se encaixa na fase de transição para o modernismo, chamada de
pré-modernismo. O poeta tinha como tema uma profunda obsessão pela morte e teve
como base a idéia de negação da vida material e um estranho interesse pela
decomposição do corpo e do papel do verme nesta questão. Por este motivo foi
conhecido também como o “Poeta da morte”.
E para o deleite do espectadores, a aluna Letícia Emanuelle recitou o Soneto "Ao Meu Primeiro Filho Nascido Morto com 7 Meses Incompletos", de Augusto dos Anjos.
A aluna Letícia Emanueele |
Álvares
de Azevedo introduziu na literatura brasileira elementos da tradição gótica,
como a morte, o ambiente noturno, o amor, o vampirismo. Essa produção rompe com
os valores da sociedade, pois apresenta um caráter marginal.
Apesar
da curta vida, morto precocemente aos 21 anos, ele é o melhor representante da poesia ultrarromântica brasileira. Seus poemas
expressam uma concepção do amor que ora idealiza a mulher, identificando-a como
um anjo, ora a representa envolvida por um grande erotismo e sensualidade; o
sentimento de morte e o tema da evasão(fuga da vida real para um mundo de
sonhos e fantasias)são outros temas abordados em sua poesia. As obras Noite na taverna (contos) e
Macário (peça teatral) representam a produção gótico-romântica em prosa; O ambiente noturno e degradado desses textos não
tem nenhum vínculo direto com as vivências do escritor. São fruto da imaginação
fantasiosa do quase adolescente Álvares de Azevedo e da influência exercida
sobre ele pelo escritor Lord Byron.
- Os espectadores apreciou um
de seus belíssimos poemas, intitulado Se eu morresse amanhã, com o aluno Edinaldo Meneses, do 3º ano A.
O aluno Ednaldo Meneses |
Fotos da releitura do amor ultrarromântico representado na música SET ME FREE com
os alunos do 2º ano B.
Final da cena |
De autoria de um jovem poeta, a quem a morte não permitiu usufruir dos prazeres juvenis, Lembrança de Morrer traduz o extremo subjetivismo, à Byron, muito bem expresso numa temática emotiva de amor e morte. Aliás, é justamente dentro dessa temática que o poema representa a segunda fase do nosso Romantismo conhecida como Ultrarromantismo.
Os alunos, Eric Monteiro e Maria Cristina, do 2º ano B declamaram o poema LEMBRANÇAS DE MORRER, de Álvares de Azevedo.
No
próximo poema, também do autor Álvares
de Azevedo, o eu lírico, aparentemente muito doente, quer saber por que
motivo a sua amada mentia e por qual motivo o seu amor acabou. Recebamos o
aluno Lucas Batista do 2º ano B recitou o poema “Por que mentiras? de Álvares de Azevedo.
Por que mentias leviana e bela?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?
Se minha face pálida sentias
Queimada pela febre, e se minha vida
Tu vias desmaiar, por que mentias?
Acordei da ilusão, a sós morrendo
Sinto na mocidade as agonias.
Por tua causa desespero e morro...
Leviana sem dó, por que mentias?
Sabe Deus se te amei! sabem as noites
Essa dor que alentei, que tu nutrias!
Sabe esse pobre coração que treme
Que a esperança perdeu por que mentias!
Vê minha palidez - a febre lenta
Esse fogo das pálpebras sombrias...
Pousa a mão no meu peito! Eu morro! Eu morro!
Leviana sem dó, por que mentias?
Comentários sobre a
cultura gótica no cinema.
O cinema gótico está repleto de obras
primas que deram um bom espaço para a "goth culture" através de
filmes, séries etc. Esse gênero nos remete as mais diversas sensações, desde o
horror até os mais profundos sentimentos.Temos como exemplos, os filmes Frankenstein, Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens,, Drácula de Bram Stoker, Elvira (Rainha das trevas), A Família Addams (o filme), Entrevista com o vampiro, Jovens Bruxas, A Rainha dos Condenados,
o corvo,Fome De Viver, Os Fantasmas Se Divertem, Noiva cadáver etc. E para matarmos a
saudade de alguns desses filmes, veremos então as cenas dos mais aterrorizantes
e cômicos. Vejam o thrayller.
Um dos personagens góticos que não poderia
ficar de fora deste sarau é a morte. Morte desce a terra como mortal
para entender melhor seu trabalho. e para representar esse monólogo a aluna
Maíla, do 1 ano A representou a morte nesta cena.
Para você que aprecia
poemas cujo o eu lírico destacam o egoísmo, a angústia e o ceticismo em relação
ao amor, entre outros sentimentos. Conheça o poema Soneto esplêndido de Augusto
dos Anjos com a aluna Talita do 3 ano A
Um dos momentos mais esperado por muitos no I SARAU GÓTICO foi “O
desfile gótico” todos puderam ver de perto uma pequena demonstração de alguns personagens
góticos muito famosos no mundo da teledramaturgia.
Noiva cadáver!
A Noiva Cadáver é um filme de animação em stop motion de 2005,
produzido por Tim
Burton. EM um vilarejo europeu do século XIX vive Victor
Van Dorst (Johnny Depp), um jovem que está prestes a se casar com Victoria
Everglot (Emily Watson). Porém acidentalmente Victor se casa com a
Noiva-Cadáver (Helena Bonham Carter), que o leva para conhecer a Terra dos
Mortos. Desejando desfazer o ocorrido para poder enfim se casar com Victoria,
aos poucos Victor percebe que a Terra dos Mortos é bem mais animada do que o
meio vitoriano em que nasceu e cresceu.
O Corvo é uma adaptação cinematográfica da história em
quadrinhos homônima de James O'Barr. O filme foi produzido em 1994.
Eric Draven e sua noiva Shelly são brutalmente assassinados na Noite
do Demônio, a noite que precede o Halloween. Um ano depois, Eric
volta do mundo dos mortos guiado por um corvo. Inicialmente sem lembranças do
ocorrido, volta ao seu antigo loft onde recobra as memórias e a dor da morte.
Eric pinta em seu rosto os traços de um palhaço feliz e distorcido e inicia uma
caçada para vingar-se de seus assassinos. A realização deste filme foi marcada
pela morte de Brandon Lee, filho de Bruce Lee que interpretava o
protagonista Eric, em uma
das cenas
rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e
apontada para o ator, por causa da troca da munição na arma ,a munição
carregada era de verdade levando o ator a morte em cena.
Eduardo Mãos de Tesoura Edward é
a 'criação' de um velho inventor, que vem a falecer antes de ter chance de
terminar seu último trabalho, um homem de carne e osso, deixando-o sem nenhuma
das mãos e completamente sozinho, na mansão sombria onde somente os dois
moravam. No lugar das mãos existiam tesouras com as quais esculpia e cuidava do
jardim da mansão.
Diferentemente dos contos de fadas tradicionais,
a trama de "Edward Mãos de Tesoura" ridiculariza a força que as
pessoas fazem para serem aceitas pela sociedade, estarem dentro dos padrões de
'normalidade' preestabelecidos por ela, o quanto elas valorizam isso e criticam
quem não o faz. Outro ponto retratado também, um pouco exageradamente, é o
amor/ódio que a sociedade sente, por quem lança novas modas e quem é diferente.
Malévola Uma bela e ingênua jovem com atordoantes asas
negras, Malévola leva uma vida idílica, crescendo em um pacífico reino em uma
floresta, até que o dia em que um exército invasor de humanos ameaça a harmonia
da região. Malévola surge como a mais feroz protetora da região, mas acaba
sendo vítima de uma impiedosa traição - um acontecimento que
começa a transformar seu coração outrora repleto de pureza em pedra.
Determinada a se vingar, Malévola enfrenta uma batalha épica contra o rei dos
humanos e, como consequência, amaldiçoa sua filha recém-nascida, Aurora.
Ravena Uma personagem com uma origem e passado
mórbidos, Ravena é a filha mestiça de uma mulher humana chamada Arella e o
demônio interdimensional Trigon. Ela cresceu em uma dimensão alternativa
chamada Azarath, com seus habitantes pacíficos, cujo líder espiritual era a
Mística Azur. Em sua terra natal, ela foi ensinada a "controlar suas
emoções", por Azar, a fim de reprimir os poderes demoníacos herdados.
Basicamente, impedia-se que Ravena sentisse qualquer emoção forte, pois ela
poderia se tornar um demônio como seu pai.
A Rainha
Branca é uma personagem
podendo ser vista no filme Alice no pais das maravilhas. A
personagem é cheia de movimentos caricatos e engraçados. O batom
vermelho em versão intensa, muito próxima ao vinho, é o principal destaque da
maquiagem que Anne exibe no filme. Como a Rainha Branca, a atriz surge em cena
vestindo apenas roupas nesta cor, além da pele muito clara e dos cabelos em tom
de loiro platinado. Desta forma, a cor escura nos lábios é responsável por
quebrar a pureza da personagem e trazer um toque de dramaticidade ao seu visual
Frankenstein, é um romance de terror gótico com
inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. É considerada a primeira
obra de ficção científica da
história[1]. O romance relata a
história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói
um monstro em seu laboratório. Mary
Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos. Embora a cultura popular tenha
associado o nome Frankenstein à criatura, esta não é nomeada por Mary Shelley.
Ela é referida como “criatura”, “monstro”, “demônio”, “desgraçado” por seu criador.
Após o lançamento do filme Frankenstein em 1933 o público passou a chamar assim a criatura.
Isso foi adotado mais tarde em outros filmes. Alguns argumentam que o monstro
é, de certa forma, um “filho” de Victor, e portanto pode ser chamado pelo mesmo
sobrenome.
Drácula e a Virgem.
Drácula
é um romance de ficção gótica lançado
em 1897, escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo
como protagonista o vampiro Conde
Drácula. Tornou-se a mais famosa história de vampiros da literatura. O romance
foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema e teatro e o vampiro foi usado em
muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até
hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na
cinematografia mundial. Doente e ameaçado de morrer, o Conde Drácula sabe que
deve conseguir suprimentos de sangue de uma virgem para sobreviver.
Vampira Carmilla, que é retratada como extremamente bela e
encantadora se torna um clássico
da literatura britânica, a primeira vampira feminina da literatura, criou o tropo de vampira lésbica, inspirou diretamente Dracula (1897) e marcou a literatura gótica.
O conceito de morte como uma entidade tem existido em
muitas sociedades, desde o início da história. A partir do século XV, com o reavivamento
da cultura greco-romana como fonte de inspiração artística; veio a ser mostrada como
uma figura esquelética carregando uma gadanha (ferramenta similar à foice) e vestida com uma túnica negra com capuz; sendo inspirada em Hades, o deus grego do mundo inferior.
Acompanhe o vídeo abaixo
Uma apresentação que fez parte do I SARAU GÓTICO foi um Thriller de Michael Jakson apresentada
pelos alunos do 1ºano A. E que também traz o gótico em seu estilo, o clip dessa
música conquistou o mundo na década de 80, acompanhe.
Um outro momento que chamou a atenção do publico presente foi o musical apresentado pela a aluna Valéria "A VAMPIRA VIRGEM" e João Leite "O CONDE DRÁCULA". Vejam a fotos.
O melhor momento ficou real mente para o final onde os grandes poetas se juntaram em um bar para conversar sobre suas obras e desfrutar de bebidas, lugar ondes todos se despediram do mundo real recitando seus belos poemas e onde eles puderam se apresentar para o publico presente, uma bela encenação. vejam no vídeo a seguir.
Vejam o depoimento das professoram que idealizaram esse que foi o I SARAU GÓTICO DO CENTRO DE ENSINO CHAGAS COSTAS, sarau esse que segundo as idealizadoras foi alcançado os objetivos proposto.
VEJAM DEZENAS DE FOTOS DO LOCAL DO EVENTO ANTES DO INICIO DO MESMO:
Diretora do Centro de Ensino Chagas Costa, professora Aurilan. |
BANDA |
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