Por Jorge Aragão •
08/07/2013
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Presidente do TJ, Guerreiro Júnior. |
O Blog conseguiu com
exclusividade a informação que o Tribunal de Justiça pediu de volta a
Assembleia Legislativa o Projeto de Lei que regularizava o benefício do
Auxílio-Moradia para os magistrados do Maranhão.
Ao que tudo indica a pressão
das ruas e de alguns segmentos da imprensa, como este Blog, fizeram com que o
TJ recuasse e pedisse de volta o Projeto de Lei e não permitisse que o mesmo
fosse votado no Plenário da Assembleia.
O curioso é que o Projeto de
Lei já estava tramitando no parlamento maranhense desde o início de maio,
chegou a receber emendas e ser votado na Comissão de Constituição e Justiça,
mas agora, antes da votação em definitivo no Plenário, o TJ pediu de volta o
referido projeto.
A estratégia clara de evitar um
desgaste perante a sociedade, em tese não irá prejudicar os magistrados, pois
eles já recebem o benefício graças a uma Resolução assinada no final de janeiro
pelo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guerreiro Júnior.
O único problema para o TJ do
Maranhão é que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) tem suspendidos atos
normativos de alguns tribunais que instituíram o benefício do Auxílio-Moradia
para magistrados por meio de resoluções. O CNJ tem recomendado que essas resoluções
sejam transformadas em Lei e foi exatamente o que tentava o TJ, mas devido as
pressões acabou recuando.
Como os magistrados continuam
recebendo o Auxílio-Moradia, sem ter amparo legal na legislação, agora cabe ao
CNJ despertar do berço esplêndido e verificar a situação no Maranhão.
Blogdolouremar.
O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Guerreiro
Júnior, determinou a retirada do projeto de lei que tramitava na Assembleia
Legislativa regularizando o Auxílio-Moradia para os juízes do Maranhão..
Coube ao jornalista Jorge Aragão
trazer a notícia a público. Pelo que se analisa, o recuo de Guerreiro Júnior e
do TJ se deu quando ouviram o eco das vozes dos milhares de maranhenses que
foram para as ruas cobrando mais austeridade no gasto do dinheiro público.
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